quarta-feira, 23 de julho de 2008

O meu Peixinho

O Meu Peixinho.

Certo dia decidi comprar um animal de estimação. Foi a feira mais próxima, bem cedo para evitar a confusão que é a chegada da ASAE e comprei um belo peixinho dourado.
Abandonando o local da feira, fiz o meu percurso até casa o mais rapidamente possível, pois o meu peixinho encontrava-se fora de água e queira chegar a casa rapidamente para não correr o risco do meu peixinho morrer a sede.
E realmente o caminho era curto, e cheguei a casa com o meu peixinho ainda vivo, são e salvo. Mas na hora de o colocar no aquário fiz uma descoberta estranha para dizer o menos. O meu peixinho tinha medo da água e lutou com toda a sua força para evitar ir para o aquário. Estranho mesmo. Já vi muitas coisas estranhas neste mundo. Muitas mesmo. Mas não vou entrar em pormenores. Mas um peixe com medo de nadar era uma primeira. No entanto, tinha que o convencer que era para bem dele.
Sentei o meu peixinho a minha frente e tentei falar com ele. Expliquei que os peixes precisam de água para sobreviver. Ele limitou-se a olhar para mim com aquele olhar vidrado, aqueles olhos escuros e vítreos, um sinal claro que a falta de água já estava a afectar o seu estado psicológico.
Tomei uma decisão rápida com o objectivo de salvar o meu querido animal de estimação. Amarrei um peso de 500 gramas a cada calcanhar e mais 250 gramas a cada orelha. Espera. Estranho. De onde veio os pesos? Eu não tenho recordação de ter estes pesos em casa! Bem, como isto é uma história que já foi contada vezes sem conta, de mim para mim, é natural que exista aqui alguns pormenores que estejam confusos. Eu não sou feito de ferro, não me posso recordar de tudo. A diante! Espera lá. Mais estranho ainda. O meu peixe tem calcanhares e orelhas. Que horror. Ao ponto que a mutação genética já chegou. Agora andam a criar peixes com pernas e orelhas. Que espécie de híbrido é esta? Deve ser com o objectivo de permitir aos peixes teriam alguma liberdade de movimentos sem a necessidade de aumentar o tamanho do tanque. E as orelhas? Deve ser para eles nos ouvirem a chamar quando esta na hora de regressaram ao tanque depois do passeio. Tudo bem. Aceito. Mas neste momento ele precisa de água, senão fico sem peixe.
Mais uma vez começo a minha luta para salvar o meu peixe e no preciso momento em que finalmente estou a colocar o animal dentro do aquário a porta da frente abre, deixando escapar uma fada que tinha conseguido aprisionar por andar a tentar roubar as minhas meias, mas isso é outra historia que vou contar mais a frente. Continuando. A porta abre e a minha mãe entra em casa. Olha para mim e pergunta, “porque raio estas a tentar por esse gato dentro do aquário?”
“Gato?” Isso explica muita coisa. Eu bem que estava a achar que o meu peixinho dourado era demasiado preto e cabeludo para ser normal. Foi nesse momento de estupidez que entendi que tinha sido enganado. Devia ter entendido lá na feira quando o suposto peixe miou, mas não. Enfim mais um momento de estupidez.

3 comentários:

Filipa disse...

tens uma imaginação fertil, mesmo fertil ao ponto de confundires um peixe com um gato... enfim lol!

gostei!

tens geito!

continua!

beijocas

Lira

Valério Vaz disse...

bem... as Formigas Organizadas do Distrito de Aveiro (vulgas F.O.D.A. ) parece que vão ter de fazer das suas e invadir este blog cheio de comments marados...

Quem diria, que o patrão escrevia tão bem

Unknown disse...

Digo-te já que isto é tão louco até tou de olhos em bico


Mais um comment do Joaquim ChupaVergas '_'